terça-feira, 21 de julho de 2009
Joker
Joker é um vilão da DC Comics, arqui-inimigo de Batman. Foi criado por Bill Finger e Bob Kane a partir de uma sugestão de Jerry Robinson, aparecendo pela primeira vez em Batman #1 (1940). Ele é um psicopata com uma aparência similar a um palhaço (cabelos verdes, pele branca e boca vermelha sempre sorridente), que busca sempre desafiar Batman, causando grandes danos em sua vida como paralisar a Batgirl Barbara Gordon, e matar o Robin Jason Todd e a esposa do Comissário Gordon.
Além de ser o maior inimigo de Batman, é um dos personagens mais famosos dos quadrinhos. São raros os vilões que conseguem popularidade como ele.
História e origem
O Joker foi criado a partir de uma foto de Conrad Veidt no filme The Man Who Laughs (1928) trazida pelo roteirista Bill Finger, e uma carta de baralho trazida pelo desenhista Jerry Robinson.
De alguma maneira não se sabe a história verídica sobre como o Joker surgiu, de onde veio, etc. Apenas sabe-se que, desde que o Batman surgiu nas ruas de Gotham, o Joker decidiu combate-lo, causando pânico e terror para atingi-lo.
Na sua primeira aparição, em 1940, o Joker era um ladrão de joalharias, que matava as pessoas presentes no local do assalto. Nos anos 40 e 50 Joker sempre aparentava morrer mas nunca recuperavam seu corpo. O personagem alterou-se para uma versão mais amena nos anos 60 devido ao Comics Code Authority, que vigiava o conteúdo das histórias em quadradinhos. O personagem voltou a uma versão próxima a original em 1973, quando Dennis O'Neil e Neal Adams criaram um Joker maníaco homicida obcecado com Batman.
Em 1951, a revista Detective Comics #168 criou uma origem para o vilão. Um bandido apelidado de Capuz Vermelho tenta assaltar uma fábrica e quando Batman e Robin invadem o lugar, o Capuz Vermelho cai acidentalmente num tonel de produtos químicos. É dado como morto, mas 10 anos depois ressurge completamente louco, com pele branca e cabelos verdes. Essa história fora reescrita por Alan Moore em Batman: A Piada Mortal.
Poderes
O Joker considera-se um grande humorista, e usa armas inspiradas em comédia. Estas incluem uma luva com dispositivo eléctrico (que dá um choque letal), tortas de cianeto e uma flor que espirra ácido. Sua marca registada é o "gás do riso", um veneno que leva a vítima a morrer de tanto rir enrijecendo seus músculos e deixando-as com um sorriso no rosto, ao qual o Joker é imune.
Geralmente frágil, derrubado com um soco, Joker , por mais de uma vez, demonstrou a força anormal dos loucos. Neste estado de insanidade, é um combatente hábil, capaz de segurar uma briga contra Batman, e algumas vezes subjuga-lo. Joker é inteligente, armando esquemas elaborados e possuindo conhecimentos avançados de química, genética e engenharia.
Sempre com sarcasmos a flor da pele, constroem situações nos quais as vitimas passam a acreditar que elas mesmas tem um percentual de culpa por alguma catástrofe, provocada.
Joker também conseguiu sobreviver a inúmeras situações mortais, tendo sido atirado de precipícios, electrocutado, pego em explosões e baleado diversas vezes e sempre voltando.
A lista de atribuições do Joker é considerada "invejável". Trata-se de um sádico, louco, psicopata, psicótico, maníaco e homicida. Porém, acima de tudo, um génio! Ele tem um elevado conhecimento químico, de engenharia, explosivos e talvez mesmo de psicologia.
Não se sabe exactamente de qual tipo, mas Joker tem um certo conhecimento de artes marciais. Ele tem uma estrutura corporal superior, sendo mais flexível, resistente e forte. O que o faz ser um tanto invejado por Batman, é algo que nenhum outro vilão seu faz, que é sorrir diante de um fracasso ou de uma derrota; e isto é algo que Batman nunca consegue compreender realmente, causando também uma certa obsessão pelo vilão.
A sua mente criminosa é algo tão complexo quanto se pode imaginar. Ele nunca é capturado definitivamente, e sua personalidade e suas maneiras de proceder, que são únicos, diante de uma situação são que fazem dele um vilão que tem mais fãs do que muitos super-heróis.
A Piada Mortal
Uma possível origem do Palhaço do Crime foi contada na Graphic novel intitulada Batman: A Piada Mortal, de 1988. Escrita por Alan Moore e desenhada por Brian Bolland, é considerada uma das melhores histórias de super-heróis já escritas. Nela acompanhamos a origem do personagem sendo contada através de flashbacks. Após fugir do Asilo Arkham, Joker decide provar ao Batman que basta apenas um momento de intensa pressão psicológica para que um indivíduo escolha a loucura como meio de subjugar uma realidade de intenso sofrimento. Para isso Joker e seus comparsas invadem a casa do Comissário James Gordon, para sequestra-lo. Além disso Joker dá um tiro na barriga da filha do Comissário, Barbara Gordon, a Batgirl, deixando-a incapacitada, em seguida ele a violenta sexualmente (sugerido pelos autores) registando tudo em fotos. Posteriormente Joker leva o Comissário a um parque de diversões macabro e o coloca numa montanha-russa que circula em meio a projecções de fotos de sua filha sendo violentada. Com isso ele tenta provar sua tese, deixando Gordon louco. Após intervenção do Batman, salvando Gordon e prendendo Joker, sua tese não é concluída objectivamente, pois Gordon não enlouqueceu, apesar de toda a pressão a que fora submetido. Isso levanta a questão: Por que será que alguns escolhem a loucura como subterfúgio de uma realidade massacrante (como Joker e o próprio Batman), e outros não? O final da inquietante Graphic Novell, se dá com uma piada contada por Joker ao Batman. "Dois Loucos fugiram do asilo, mas teriam que atravessar um precipício para finalmente conseguirem escapar, nisso um fala para o outro: -Vamos lá, eu acendo a lanterna e você atravessa por cima do feixe de luz. E o outro responde: - Você acha que eu sou louco??? Vai que você apaga a lanterna e eu caio lá embaixo!" Nisto Joker começa a rir de repente o Batman esboça um sorriso e depois solta uma gargalhada junto com seu maior inimigo, ou seja quem é o certo nesta história "Joker que quer provar à todos sobre a loucura" ou " O Batman que tenta mostrar o "LADO CORRETO" da justiça".
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